ESTRATÉGIAS E TÁTICAS DE RESISTÊNCIA PÓS-COLONIAL EM A GIRL WALKS HOME ALONE AT NIGHT: UM OUTRO USO DO VÉU
Resumo
Tomada a importância das relações entre discurso, saber e poder para relacionar diferenças e discriminações que embasam a hierarquia cultural e racial, a teoria da transformação pós-colonial proposta por Bill Ashcroft nos possibilita propor férteis diálogos com a perspectiva de Michel Foucault para pensarmos estratégias e táticas de resistência nasartes. Buscando pensar o potencial de resistência discursiva pós-colonial em imagens do véuislâmico no filme irano-americano A Girl walks home alone at night, mobilizamos as regulações do dizível e do visível, cuja instância imagética se dá a partir de uma “tradição cinematográfica” que permite que essas imagens circulem. Para tanto, pensamos a imagem como operadora de memória social, proposta por Jean Davallon, entendendo os domínios da memória como aquilo que se dá enquanto enunciados que se constituem na contradição.