O ENSINO DE INGLÊS NA PROPOSTA CURRICULAR TOCANTINENSE: ENTRE EXPECTATIVAS E SILENCIAMENTO

Resumo

Este artigo pretende identificar representações discursivas sobre o próprio documento curricular em língua estrangeira, bem como sobr e o ensino escolarizado de língua inglesa e seus docentes, a partir do ponto de vista oficial. Para tanto, utiliza concepções de Pêcheux (1995; 1997; 2006) e Orlandi (1998; 1999) quanto ao esquecimento, assujeitamento, formação ideológica e discursiva. Os documentos curriculares projetam esse mesmo ensino em um extenso horizonte de expectativas com relação a sua significância; tendem a sobrelevar o discurso científico e literário na medida em que procuram reservar o silêncio à voz do docente em sua prática cotidiana. No sistema econômico (ou em seu uso/utilidade) busca asrespostas para os porquês do ensino desse idioma no Tocantins. Por fim, a identidade dos sujeitos redatores do documento surge entre inteireza e dispersão.